O Pecado Inviabiliza a Paz Mundial by Silvio Dutra - HTML preview

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A pós a Segunda Grande Guerra Mundial, para evitar a  guerra  fria da Rússia com o Ocidente, e especialmente com os EUA, pensou-se em se traçar um caminho para a paz e segurança mundial com uma aproximação da Rússia às nações do Ocidente, como podemos constatar por exemplo na encomenda feita em 1963, pela ACDA ao IDA instituto que produzira o relatório “Um mundo de fato controlado pelas Nações Unidas” um estudo que sugeria abertamente uma convergência entre EUA e URSS. A íntegra do documento foi mais tarde reproduzida no livro The Phoenix Papers; If Not Treason, What?, de James D. Bales (1966). Um trecho do documento diz o seguinte:  

“Unificação: no presente, essa abordagem pode parecer muito radical e será descartada a priori. No entanto, a sua lógica é muito simples e é estranho que ainda não tenha sido compreendida por muita gente (…) Hoje, os Estados Unidos e a União Soviética, combinados, detêm, para propósitos práticos, quase o monopólio da força no mundo. Se o uso e a direção desse poder puderem, de alguma maneira, ser sincronizados, sem dúvida nós alcançaríamos a estabilidade e unidade em um futuro muito próximo” .

Até recentemente esta aproximação foi tentada, mas as movimentações da Rússia na guerra contra a Ucrânia e aliança com países do Oriente Médio precipitarão a Guerra de Gogue e Magogue citada na profecia de Ezequiel 38,39. Este plano será então frustrado de se trazer paz ao mundo por uma coligação entre EUA e Rússia.

Mas a vocação da Rússia sempre foi a de se expandir pela anexação de outros territórios, e isto pode ser visto claramente na história  da sua formação.

Antes mesmo da revolução bolchevique, por exemplo, Lênin afirmara, em 1915, que o internacionalismo comunista  deveria  assumir a forma de uma espécie de Estados Unidos do Mundo - uma grande federação de países sob o comando da União Soviética.

Na década de 1930, no programa oficial da Internacional Comunista, lia-se a seguinte resolução: “a ditadura só pode se estabelecer por meio de uma vitória do socialismo em diferentes países ou grupos de países. Depois, as repúblicas proletárias deverão se unir federativamente às que existem, e esse sistema de uniões federativas  vai  se expandir até a formação de uma união mundial de repúblicas socialistas soviéticas”.

Pouco tempo depois da fundação da ONU, ninguém menos que Joseph Stalin rasgava elogios à organização. Em artigo publicado no Pravda em 1946, o ditador soviético dizia o seguinte: “Atribuo grande importância à ONU, dado que  é um  importante instrumento  para a preservação da paz e da segurança internacional”.

É esta vocação que os russos pensam e planejaram ter para serem, pelo socialismo, os senhores do mundo, que prevalece e prevalecerá até o fim, impedindo qualquer forma de coligação pacífica entre Ocidente e Oriente.

Iludem-se aqueles que a grande ameaça à cultura judaico-cristã se refira meramente ao comunismo, esquecendo que a principal ameaça encontra-se no próprio terreno do Ocidente, representada nos dominadores globalistas da Nova Ordem Mundial com seu máximo empenho para varrer o  cristianismo em todas as suas formas para a implantação de um governo fascista pelos princípios dos Illuminatis.

Assim, ambas as correntes, embora aparentemente conflitantes, concorrem para um mesmo fim do estabelecimento de um governo mundial sobre as nações.

É justamente para resistir a esta globalização geopolítica que a Rússia tem se levantado, e não propriamente à globalização econômica, que a propósito, dela se valeu para o seu refortalecimento depois da desintegração da União Soviética com a queda do muro de Berlim em 1989.

O cenário mundial passou a ter contornos acelerados para o cumprimento das profecias bíblicas, e é isto o que responde por tanta atividade satânica ampliando-se aparentemente sem sofrer grande resistência da parte do Espírito Santo, no Seu ofício de restrição do pecado, mesmo dos ímpios, o que é em si um dos sinais da volta de Jesus, pois o homem da perdição (Anticristo) se manifestará conduzido pelos braços da grande apostasia (rebelião do mundo contra Deus, o evangelho e Cristo) e à humanidade será enviada a operação do erro (engano satânico) por não ter amado a verdade, e sim, dado crédito à mentira. 

Até cerca de 1980 o mundo criminalizava a homossexualidade, e a partir de então tem sido criminalizada a homofobia. Deus diz que o homossexualismo é pecado, mas o mundo atual diz que é apenas um estilo diferente e opcional de vida. Com isto visa-se à desconsideração e desprezo por aquilo que Deus nos ordena em Sua Palavra de forma direta e clara.

Afirmar que a prática continuada do adultério, da mentira, da homossexualidade é algo aceitável por Deus é uma grande prova de desamor às almas de tais pessoas, pois está claramente revelado que deve haver conversão destas e outras práticas para que possa haver salvação da alma do Grande Juízo de Deus sobre os seus praticantes. Ele nos tem dado Jesus para que nos arrependamos e sejamos reconciliados com Ele, como pode ser visto nos casos relatados da conversão da mulher adúltera e da prostituta pelo próprio Jesus em Seu ministério terreno. Ele não recusará a aproximação de qualquer pecador, seja qual for a sua condição neste mundo, pois não veio para salvar justos e sãos, mas doentes e pecadores. De modo que se os arautos do evangelho forem proibidos de pregá-lo sob o argumento de poupar os pecadores de terem os seus pecados apontados por eles, então se desfaz a possibilidade de salvação, porque é exatamente o evangelho o poder de Deus para a salvação de todo aquele que nele crê.

Qual é pois a razão de ser da Lei de Deus, senão a de principalmente nos convencer que somos pecadores incapazes de por si mesmos cumpri-la perfeitamente, e que precisamos então de um Senhor e Salvador que nos livre desta terrível condição.

O dito “errar é humano” pressupõe que o homem é pecador. Mas o pecado é muito mais do que simplesmente errar em relação às coisas terrenas, pois significa um estado de rebelião, de inimizade contra Deus. Trata-se portanto de um grande negacionismo tentar encobrir e ocultar esta verdade de que todo homem é pecador, e buscar criminalizar aqueles que afirmam esta verdade como pessoas intolerantes. 

Se não permitirmos ser convencidos pelo Espírito Santo que somos de fato pecadores e que nada podemos fazer por nós mesmos para sermos salvos da condenação eterna em razão da Justiça Divina, não haverá qualquer esperança para nós.

Mas há esperança para todo o que crê, por maior que seja a sua luta contra o pecado, pois por uma conversão genuína a Cristo, que traga a regeneração (novo nascimento do Espírito) uma nova natureza é concedida pela Graça, de maneira que sendo tornado filho de Deus, nada e ninguém poderá separá-lo do amor de Deus, nem mesmo o pecado, porque o sangue  de Jesus o cobrirá, e dará força e poder para resistir às tentações e ao mal. Se alguém continuar lutando contra o pecado, o diabo e o mundo, o tal será aceito por Deus. Mas se pensar que não qualquer perigo em continuar na prática do pecado, contra tudo o que as Escrituras afirmam em contrário, não pode haver boa esperança para tal alma.

Quanto à penalização pela sociedade, é importante saber que mesmo quando a Europa havia descriminalizado a homossexualidade, no Brasil isto continuou prevalecendo mesmo durante a primeira metade do século XX, tendo até mesmo pessoas sido presas por tal prática. 

Aqui então deve ser analisado e ponderado do ponto de vista genuinamente cristão, conforme a Bíblia nos revela para esta dispensação da graça, que não se deve criminalizar o homossexual, assim como não se deve criminalizar os que são mentirosos, adultos, prostitutos, ou praticantes de qualquer tipo de qualquer coisa que não seja uma ameaça para a sociedade, que exija o isolamento social, como no caso de assassinos ou ladrões contumazes, ou causadores de distúrbios da paz pública ou de outrem, dentre outros crimes ou delitos assim considerados.

Agora, é uma grande prova de desamor pelo destino eterno das almas dos pecadores, sejam eles de qual tipo for, que tudo vai bem com eles, independentemente de se arrependerem ou não. E isto se aplica até mesmo às pessoas cuja vida social seja exemplar, porque o problema do pecado original continua condenando a quem quer que seja enquanto não houver uma conversão real a Jesus.

Na própria Igreja Romana, e principalmente no Vaticano, é sabido hoje que a grande maioria dos padres, monsenhores, bispos, arcebispos e cardeais são homossexuais, e  deste  número não se excluem até mesmo alguns papas. (Sugerimos a leitura do livro de Frédérick Martel, No Armário do Vaticano).

No meio protestante também líderes assumidos como homossexuais. (Vide Cronologia da Homossexualidade: de 1948 a 1998 Extraído da revista Ultimato.)

O aborto passou também a ser descriminalizado, e práticas de adultério, engano, violência, entre tantas outras, tem sido toleradas e aceitas esmagadoramente pela sociedade atual.

Enfim, tudo o que a Palavra de Deus condena, tem sido contestado e rejeitado, e aceito exatamente o que é o seu oposto.

A que pode ser atribuído este crescimento desenfreado de uma aceitação como sendo algo normal e bom tudo o que Deus condena, senão e principalmente a que tudo o que era condenável pela própria natureza, e que era motivo de vergonha assumir perante a sociedade ser um praticante de tais coisas, pois contrariam frontalmente o que condena a própria consciência implantada por Deus no homem, é exatamente nisto que o diabo tem apostado a maior parte de suas fichas para conduzir a humanidade para a sua dissolução e para debaixo do Juízo divino. Além disso, como o instinto natural leva o homem a se envergonhar em expor publicamente a sua intimidade sexual, assim como se viu em Adão quando teve vergonha ao ver que estava nu, quando ficou sujeito ao pecado, então não é para se estranhar que a força do pecado trabalhe sobretudo nestas áreas em que são poderosas as nossas inclinações, como por exemplo esta que se refere à sexualidade. 

O que explica isto também senão a intensificação da atividade de Satanás e dos demônios no mundo, que tem se seguido ao afastamento gradual das operações do Espírito Santo para restringir o avanço do mistério da iniquidade?

“9 Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas,

10 nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus.

11 Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus.” (I Coríntios 6.9-11)

“1 Irmãos, no que diz respeito à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa reunião com ele, nós vos exortamos

2 a que não vos demovais da vossa mente, com facilidade, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como se procedesse de nós, supondo tenha chegado o Dia do Senhor.

3 Ninguém, de nenhum modo, vos engane, porque isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia e seja revelado o homem da iniquidade, o filho da perdição,

4 o qual se opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus ou é objeto de culto, a ponto de assentar-se no santuário de Deus, ostentando- se como se fosse o próprio Deus.

5 Não vos recordais de que, ainda convosco, eu costumava dizer-vos estas coisas?

6 E, agora, sabeis o que o detém, para que ele seja revelado somente em ocasião própria.

7 Com efeito, o mistério da iniquidade opera e aguarda somente que seja afastado  aquele que agora o detém;

8 então, será, de fato, revelado o iníquo, a quem o Senhor Jesus matará com o sopro de sua boca e o destruirá pela manifestação de sua vinda.

9 Ora, o aparecimento do iníquo é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais, e prodígios da mentira,

10 e com todo engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos.

11 É por este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira,

12 a fim de serem julgados todos quantos não deram crédito à verdade; antes, pelo contrário, deleitaram-se com a injustiça.” (2 Tessalonicenses 2.1-12)

Quando alguém que esteve como o filho pródigo, ou a ovelha perdida, citados nestas parábolas por Jesus, se arrepende e se converte, Jesus recebe maior glória, como foi o caso com a conversão do ladrão na cruz, da prostituta na casa de Simão, e da mulher adúltera, citados no evangelho.

Quanto maior for a atração exercida sobre o homem por determinados pecados, maior é a glória que Jesus recebe quando este é libertado, como foi o caso do endemoninhado gadareno.

Tudo se resume então a uma questão de ser incrédulo ou não. De se ter fé no poder e amor de Jesus ou não. Por isso é dito nas Escrituras que sem é impossível agradar a Deus.

O usuário de drogas ilícitas e grandemente viciado pode ser libertado por Jesus tanto quanto um ladrão inveterado, ou um mentiroso, ou o praticante de qualquer tipo de pecado assim definido na Bíblia, caso se arrependa e creia, e seja convertido a Cristo sendo transformado em nova criatura.

Quanto ao pecado relativo ao mau uso da sexualidade, não se deve pensar somente em homossexualidade, mas em toda prática, mesmo que heterossexual que não se enquadre nos parâmetros da revelação divina, como por exemplo as relações sexuais fora do casamento, a fornicação, a prostituição etc. A questão central é o leito sem mácula. A instituição do casamento honrada. A pureza de consciência e de coração. E tudo isto sendo buscado por temor e amor ao Senhor e à Sua vontade e Palavra.

Assim, nunca houve da parte de Deus e da revelação bíblica, qualquer espaço para que na dispensação da graça se praticasse toda a sorte de criminalização e penalização de homossexuais, sob o pretexto de serem praticantes do maior pecado contra a natureza, conforme isto foi feito frequentemente no passado. Bodes expiatórios foram sacrificados sob a falsa sensação de que seus acusadores teriam seus próprios pecados perdoados, inclusive este de violência extremada que julgavam ilusoriamente estarem fazendo  por ela um grande serviço para Deus. Foi  com muita propriedade que Jesus disse que aqueles que estivessem sem pecado poderiam apedrejar a mulher adúltera. Vê-se com isto que mesmo na dispensação da Lei não havia espaço para o exercício de uma aplicação de penalidades extremas por meros desejos de vingança etc., mas por uma exígua avaliação de magistrados para isto devidamente constituídos e designados, que fossem exemplares em santificação e piedade em suas próprias vidas. Mas como isto é algo raro de ser encontrado, Deus determinou-se alterar muitas disposições da dispensação da Lei, como a da lei do olho por olho, dente por dente etc, estendendo a possibilidade de perdão e salvação a todo e qualquer tipo de pecador e pecado, exceto a blasfêmia contra o Espírito Santo.

Não se deve tomar os grandes erros praticados por prelados da igreja cristã, ao longo da história, quanto à penalização de pecadores, quando deveriam pregar o amor, a misericórdia e o perdão que lhes está sendo oferecido no evangelho, e confundi-los com a vontade de Deus nesta dispensação da graça, e daí somos ordenados a não exercer julgamentos condenatórios relativos ao pecado de outras pessoas sob a pena de nós mesmos sermos julgados com os juízos que  fazemos. Que se condene o pecado na Igreja, mas jamais o pecador, pois poderoso é o Senhor para salvá- lo ou condená-lo.

A homossexualidade deixou de ser considerada uma doença, "desvio e transtorno  sexual" em 1993, quando foi retirado do Catálogo Internacional de Doenças da Organização Mundial de  Saúde. As relações sexuais e afetivas entre pessoas do mesmo sexo aos poucos foram deixando de ser denominadas  pela  expressão homossexualismo, pois o sufixo "ismo" carrega consigo todo o preconceito histórico de quando a homossexualidade era considerada doença.

Atualmente, as relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo recebem o nome de homossexualidade sendo considerada, ao lado da heterossexualidade, um dos estados da sexualidade humana.

No Brasil foi necessário que no ano de 1999 o Conselho Federal de Psicologia editasse a resolução CFP 001/99, na qual   declarava que a homossexualidade não constituía doença. Além de proibir que psicólogos propusessem a cura para a homossexualidade, a resolução também estabelece normas para a atuação de psicólogos em relação aos homossexuais.

No ano de 2003, o presidente do Conselho Federal de Psicologia,  Odair Furtado, reiterou as proibições da resolução CFP 001/99 em decorrência do alto número de psicólogos propondo a cura de homossexuais (FURTADO, 2003).

Ninguém se iluda pensando que Deus está disposto a condenar os ladrões e as prostitutas e a abençoar os fariseus. O que Jesus nos diz acerca disso nos evangelhos? A quem se destina o Seu “Ai de vós!”? Quem são os sepulcros caiados por fora e cheios de podridão por dentro? Apenas aqueles cujos pecados são visíveis?

Se nos fosse dado observar e conhecer com profundidade o que no interior e nas práticas ocultas realizadas por muitas pessoas poderosas deste mundo, que são civilmente corretas e que se apresentam como benfeitores da humanidade, teríamos ânsia de vômitos com tão grande hipocrisia e maldade; assim como eram os fariseus e escribas dos dias de Jesus, são estes fariseus poderosos do mundo moderno, e até mais.

Quão dificilmente um rico entrará no reino de Deus! Mas todo o que for humilde de espírito, nele entrará, por meio do arrependimento e em Jesus.

O amor de Deus e o perdão dos pecadores, segundo a mensagem do evangelho, ainda permanece em vigor nesta dispensação da graça, mas em vez de se voltarem para Cristo para serem transformados em santos, muitos pecadores têm mais e mais se rebelado contra Ele e Sua vontade, não recebendo assim, poder para vencerem toda a sorte de pecados que os domina, e o próprio Satanás e o fascínio que o mundo sobre eles exerce.

Se não fosse por esta falta de uma genuína conversão, com a regeneração e santificação operadas pelo Espírito Santo, como se poderia explicar que muitos daqueles que alegam serem seguidores de Cristo, permanecem escravizados a pecados considerados até mesmo como abomináveis por Deus? E isto é mais grave ainda para aqueles que se colocam na posição de líderes no cristianismo. Uma admissão da culpa sem uma verdadeira conversão que os torne vitoriosos sobre o pecado, não poderá ser justificada diante de Deus, sob a alegação de estarem ao menos sendo sinceros em admitirem suas práticas pecaminosas, e que as têm confessado para serem perdoados. Neste caso - da falta de um verdadeiro arrependimento que implica em transformação de mente e de vida - o sangue de Jesus não poderá ser mostrar eficaz para o perdão do pecado.

Voltemo-nos para a cultura Ocidental em nossos dias. E o que achamos aí? Toda sorte de abominação sendo proposta e aceita pelo grosso da sociedade através de peças de teatro, filmes, músicas, shows, baladas, novelas, vídeos etc. E por que isto senão por Satanás saber que a arte, especialmente a midiática, é o melhor meio de formação de opinião e de comportamento da humanidade?  Então  usa isto para a consumação dos seus propósitos malignos.

Compare os estilos musicais e comportamentais que existiam até o início do século XX, e o que passou a existir progressivamente desde então,  até se  chegar ao que temos neste século XXI, e você verá quanto a mão do diabo trabalhou neste período da história. E assim, tudo se encaminha para a consumação da profecia apocalíptica das Escrituras, relativa ao tempo do fim.

O mundo caminha sem possibilidade de retorno para o estabelecimento de um governo mundial sob o Anticristo, conforme está profetizado na Bíblia. A Palavra de Deus revela clara e diretamente que isto será feito através de enganos satânicos, os quais estamos tendo a oportunidade de testemunhar especialmente em nossos dias. Mas, importa que tudo isto ocorra antes que Cristo volte com poder e grande glória.

Devemos sempre lembrar, na consideração deste assunto, da possibilidade de haver paz em um mundo sem Cristo, que desde que o pecado entrou na humanidade com a queda do primeiro homem criado, que todos ficaram sujeitos à rebelião contra Deus, conforme se verifica em toda a história bíblica e secular. 

O Ninrode do passado, com o anseio de construir uma torre que mantivesse toda a humanidade debaixo do seu governo com uma rebelião declarada a Deus, continua vivo principalmente em nossos dias levando os dominadores globais que pretendem terminar aquilo que Ninrode começou e foi impedido pela confusão de línguas em Babel. Eles estão se rebelando cada vez mais contra Deus e o Cristianismo e pretendem entronizar o homem da perdição (Anticristo) para sujeitar o mundo à escravidão.

Mas Jesus veio para nos dar vida, e esta em abundância. Veio para nos libertar do pecado, do diabo e do mundo. Exatamente o oposto do ministério do diabo e seus seguidores que é o de matar, roubar e destruir.

“Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.

Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.

E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou.” (Rm 8: 28-30)

Estas palavras foram proferidas no contexto de que toda a criação geme na expectativa pela sua restauração completa mediante a volta de Jesus, e o apóstolo aqui diz que tudo coopera para o bem daqueles que amam a Deus, mesmo estas coisas que os levam a gemer em seu íntimo, pois estão contribuindo para apressar o retorno do Senhor, além de lhes ensinar  a serem pacientes, longânimos, confiantes na fé etc.

O crente foi justificado, regenerado e santificado para estar em uma condição glorificada no final, quando deixar este mundo, e sobretudo quando houver o  arrebatamento da Igreja, quando todos os crentes receberão o corpo glorificado, inclusive aqueles que se encontram apenas em espírito no céu no presente.

Veja que as palavras desta parte final de Romanos se encaminham para demonstrar a grande vitória de Jesus, e nós juntamente com Ele, sobre todos os poderes que possam se levantar como inimigos da Igreja, inclusive a própria morte. É pois com esta visão de vitória que devemos sempre caminhar em nossa jornada terrena.

“31 Que diremos, pois, à vista destas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?

32 Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas?

33 Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica.

34 Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou,  o  qual está à direita de Deus e também intercede por nós.

35 Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada?

36 Como está escrito: Por amor de ti, somos entregues à morte o dia todo, fomos considerados como ovelhas para o matadouro.

37 Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou.

38 Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes,

39 nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.” (Romanos 8.31-39)

São muitas as batalhas que o crente tem que travar neste mundo, mas em todas as  coisas que se levantam contra ele, é mais do que vencedor por meio de Jesus, que o livra  de todas as suas tribulações.

Sem Jesus não há paz. Esta é a razão pela qual o mundo sempre esteve e estará em conflitos até que ele volte, e toda tentativa para que haja paz entre as nações e as pessoas entre si, sempre fracassará.

Muitas coisas estão sendo feitas em prol da paz mundial, mas a maioria delas confronta diretamente a Palavra de Deus. Ideologia de gêneros, aborto, adultério, etc. E como pode haver paz quando Deus é confrontado pela rebelião humana?

Quem poderá desfazer a inimizade entre os descendentes de Ismael (árabes) e os de Isaque (Israel)? Entre os descendentes da mulher (santos) e os da Serpente (ímpios)?

Vimos que depois da segunda grande guerra mundial, os EUA e a Europa Ocidental tentaram trazer a Rússia para o seu lado, e assim, obter paz em grande parte do mundo. Mas veja o que está ocorrendo presentemente com a guerra

contra a Ucrânia e que em seguida suscitará a guerra de Gogue e Magogue descrita em Ezequiel 38,39.

Somente Jesus pode estabelecer paz no mundo, e isto Ele fará quando estiver reinando no Milênio com aqueles que O amam. 

E não mais se achará aqui aqueles que pensam somente  em acumular  riquezas, poder e fama, e pelos quais a paz da Terra é inviabilizada, porque não se dispõem a serem transformados para amarem a Deus e ao próximo, com uma fé não fingida, um coração puro e uma boa consciência.

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